Mar ~ Marionetas | Festival Internacional de Marionetas de Espinho

Mar ~ Marionetas | Festival Internacional de Marionetas de Espinho

Mar~Marionetas - Festival Internacional de Marionetas de Espinho 2024


ALMA livre [ APRESENTAÇÃO DE LIVRO ]


20 OUT 12h15 . DOMINGO . [ ESGOTADO ]Auditório de Espinho – Academia
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ALMA livre

Existem pessoas coração-papel frágeis e delicadas. Existem pessoas coração-pedra são fortes, mas deixam-se envolver. Existem pessoas coração-tesoura que podem criar ou despedaçar.

Alma decidiu ser papel. Alma estava ali por escolha, ou melhor, por uma infinidade de escolhas. Ali poderiam não existir vilões, porque todos podemos fazer escolhas.

Quais foram essas escolhas e como elas transformaram esta estória no que ela é, são o segredo deste espetáculo.

 

Este livro que acompanha o espetáculo “A menina que pintava pássaros” permite-nos olhar para dentro, perceber que as nossas escolhas podem mudar o mundo, que podem interferir com a liberdade do outro ou até mesmo com a nossa felicidade.

Não existe um caminho, não existe o certo ou errado. Trata-se de uma reflexão que te convidamos a fazer.

Pedra, papel ou tesoura… o que escolherias ser?

Teatro e Marionetas de Mandrágora

O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia profissional de teatro de marionetas com direção artística de Clara Ribeiro e Filipa Mesquita e direção plástica de enVide neFelibata. A Companhia foi fundada a 2 de abril de 2002. Na simbiose de uma linguagem simbólica que conjuga o património e o legado tradicional com o pensamento e a dinâmica da sociedade contemporânea, num diálogo nem sempre pacífico surge um elemento fundamental, a marioneta. Este elemento apoia-nos na procura de uma identidade cultural própria.

O nosso objetivo é o de descobrir as potencialidades estéticas, plásticas, cénicas e dramáticas da marioneta em si mesma, como em relação com o ator e nessa descoberta explorar a dramaturgia que nos caracteriza: a de explorar a cultura, a crença e a lenda aliada à urbe, à exploração tecnológica e à velocidade da aldeia global. Ao longo do nosso percurso artístico têm sido diversas as propostas quer nos públicos; adulto, jovem, escolar e familiar; quer na formação de base ou especializada. Uma das nossas grandes apostas é a digressão nacional e internacional dos projetos. Descentralização, trabalho comunitário, criação em parceria e a valorização social e inclusiva são preocupações preponderantes no nosso quotidiano.

 

Ao longo destes 22 anos afirmámos a Companhia como uma estrutura de criação artística contemporânea através das dezenas de propostas de espetáculos apresentadas nacional e internacionalmente, quer sejam criações próprias, bem como em colaboração com outras estruturas e entidades culturais nacionais e internacionais.

Temos como premissa dar espaço à liberdade criativa da nossa equipa artística, garantindo a existência dentro da própria estrutura de várias linguagens e diversas visões que se unem num ponto comum do desenvolvimento da arte do teatro das marionetas. A ponderação sobre a problemática das fragilidades sociais e um olhar atento sobre tradições e sobre o património são as bases da dramaturgia da estrutura que se consolidam em olhares distintos, mas simultaneamente convergentes.

É fundamental o diálogo com os diferenciados públicos e a envolvência da criação nos distintos contextos e espaços, bem como a interceção entre entidades e estruturas, criando propostas multidisciplinares que visam sobretudo a comunicação artística com os públicos.

Salienta-se ainda a colaboração com inúmeros serviços educativos no programa de implementação de atividades em instituições como monumentos, museus e património edificado.

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foi assim

A criação artística é um ato de partilha, de comunicação, de exposição, mas também de bondade e de oferta, onde a palavra gratidão assume uma dimensão enorme quando nesta criação pensamos que ela é dita no momento preponderante da narrativa da história. Agradecemos a todos os presentes e a todos os que demonstraram o seu agrado pelo trabalho desenvolvido. Foi ainda apresentado o livro “ALMA livre” que acompanha o espetáculo, e tivemos um diálogo entre a escritora Clara Ribeiro e o ilustrador Rúben Gomes, nomeadamente diretora artística e diretor plástico. Foi um excelente momento que permitiu uma comunicação mais ampla da mensagem que está por detrás desta criação. A liberdade, o 25 de Abril, uma posição contra a guerra, a favor da proteção da criança acima de qualquer coisa.


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